Um Olhar Crônico Esportivo

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quarta-feira, outubro 11, 2006

MSI, Boris, Nilmar e o futuro


As informações são poucas e incompletas, mas já dá para começar a traçar um quadro do que poderia vir a acontecer.

Poderia, pois não creio que vá acontecer. Não mais.

Os planos da MSI no Brasil vêm sendo sistematicamente frustrados. Entre eles, dois eram acarinhado com especial atenção: entrar no Flamengo, a princípio pela gentil cessão de jogadores e, o maior e mais importante, entrar na VARIG, um pitéu saborosíssimo para dinheiro vindo de fora, e uma empresa geradora de caixa legítimo em muitas partes do mundo.

No Brasil, a presença da MSI nos dois times mais populares do país, daria uma boa alavancada aos negócios da empresa. As denúncias do MP, a detenção de Berezovsky pela Polícia Federal, agravada por estar portando um passaporte falso que, soube-se depois, foi-lhe fornecido pessoalmente e a posterior por gentil ministro do interior britânico, a grande exposição negativa na mídia, tudo isso, enfim, colaborou fortemente para uma grande ressaca com dor-de-cabeça na MSI e seus reais donos.

Nesse momento, o panorama que se descortina parece indicar muito mais uma saída da MSI, com prejuízo e lambendo feridas, do que uma vitoriosa permanência em terras tupiniquins.

Com isso, adeus reforços para o Flamengo.

E o Nilmar?

Comenta-se, agora, que ele poderá ser reincorporado ao elenco do Lyon. Todavia, não o enxergo por lá. O time está bem montado, jogando bem, e Nilmar seria apenas mais um no elenco, estrangeiro ainda por cima, e com salário alto.

Santos e São Paulo fizeram seus movimentos, avançando cada qual um peão, levando ao jogador a oferta de recuperar-se no centro de treinamento de cada um, cada qual mais sedutor que o outro.

Pessoalmente, acho difícil ele permanecer no Brasil, a menos que mude sua pedida salarial e de luvas. E mude bem. E para baixo.

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