Festejando...
No Rio de Janeiro
Muitos estão festejando de verdade, aliviados e satisfeitos. São torcedores do Flamengo, que conquistou a Copa do Brasil. A conquista em si não tem a importância e o peso de um Campeonato Brasileiro, mas ela garante vaga para a próxima Copa Libertadores de América.
É isso que conta.
Um detalhe curioso: os maiores heróis (numa avaliação simplória, como quase toda avaliação que destaca heróis e esquece do esforço coletivo) da conquista desse título, foram, justamente, os jogadores mais execrados, mais xingados, mais ofendidos pelos próprios torcedores no decorrer desse ano e mesmo no ano passado: Obina, Luisão, Juan, Fernando e Renato, jogador que é o verdadeiro símbolo desse time que chegou ao título.
Os festejos são-paulinos são menores e contidos. Apenas uma batalha foi vencida e, vencendo ou empatando a próxima, ainda restarão duas batalhas para a conquista de mais um título da Copa Libertadores de América.
Mas que batalha foi essa!
O Chivas Guadalajara nunca havia perdido em casa para times estrangeiros.
Ontem perdeu, para espanto e dor de mais de cinqüenta mil torcedores que lotaram o Estádio Jalisco, palco de maravilhosas atuações do Brasil.
O São Paulo surpreendeu o Chivas ao tomar conta dos espaços e do jogo em todo o 1º tempo. Marcou a saída de bola dos mexicanos e controlou ferreamente o meio, impedindo os contra-ataques do Chivas, mortíferos. Em 47 minutos de jogo, a única jogada de contra-ataque que chegou ao final, aconteceu já depois de 40 minutos de jogo. Apesar do controle, o único gol do São Paulo foi bem anulado, pois a bola bateu no braço de Ricardo Oliveira antes de pegar o rumo da rede.
O Guadalajara reagiu no 2º tempo, começou marcando forte e pressionou o São Paulo em seu próprio campo. Depois de uma forte pressão inicial o São Paulo equilibrou as ações e o controle do jogo.
Basta um empate, e com ele o São Paulo estará em sua sexta final de Libertadores.
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